A Floresta Nacional de Brasília está completando 24 anos em junho. Para celebrar a data, a rádio CBN entrevistou o presidente da ASCEMA Nacional, Cleberson Carneiro Zavaski, o Binho. Em uma entrevista de mais de 18 minutos, ele falou sobre a gestão da unidade de conservação, riscos de incêndio e formas de prevenção, entre outros assuntos.
“É uma data a comemorar, mas é também um alerta”, diz ele se referindo à redução de 40% da área da Flona, registrada em 2022, bem como sua crescente ocupação irregular.
A Floresta Nacional de Brasília, lembra Binho, foi criada para preservar o manancial de água e garantir os recursos hídricos do Distrito Federal. Sozinha, ela é responsável por 70% da água destinada ao abastecimento.
Binho destacou ainda a importância dos servidores públicos, em especial o ICMBio, para a gestão da Flona. Por isso, lembrou da necessidade de revisão dos planos de concessão à iniciativa privada, um dos pontos de embate na época do Governo Bolsonaro. “Serviços essenciais, como guarda, proteção, combate à incêndio e gestão da unidade de conservação não podem ser privatizadas”, disse.
Para ele, conceder a empresas espaços para lanchonetes, serviços de apoio, pode sim melhorar a qualidade do atendimento. Mas a gestão e serviços essenciais não podem ser privatizados.
“Por isso a necessidade de revisão dos processos de concessão das Unidades de Conservação, da Floresta Nacional de Brasília e do Parque Nacional de Brasília, para que se adéquem às intenções do novo governo e às demandas históricas dos servidores”.
Ouça aqui a entrevista na íntegra.
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