Reunião com o MGI é agendada para esta sexta-feira (05) e pode definir futuro dos servidores

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Nesta sexta-feira (05 de abril), às 15h, no Ministério da Gestão da Inovação em Serviços Públicos (MGI), ocorrerá a tão aguardada 4ª Reunião da Mesa Específica e Temporária de Meio Ambiente.
Após rejeição das propostas do Governo nas reuniões anteriores, a expectativa é que a necessidade dos servidores e da gestão ambiental seja atendida na íntegra. O impasse reflete diretamente na capacidade do governo Lula em cumprir suas promessas na área ambiental, especialmente considerando a estrutura defasada enfrentada pelos órgãos competentes.
Os representantes dos servidores se encontram determinados a buscar soluções que assegurem avanços concretos na negociação, para garantir proteção e preservação do meio ambiente, bem como a valorização aos servidores ambientais, cujo papel é crucial para o alcance dos objetivos governamentais.
O que os servidores almejam
Os principais pontos de exigência, dos quais os servidores não abrem mão, incluem:
– Parametrização dos vencimentos com os da ANA (VB+GDAEM);
– Vencimento básico equivalente a 70% da Remuneração Total (RT=VB+GDAEM);
– Remuneração do nível intermediário equivalente a 70% do nível superior (com proporção de 75, 80 e 85% nos três últimos níveis);
– Remuneração do nível auxiliar equivalente a 70% do nível intermediário;
– Manutenção da gratificação de qualificação, com GQs I, II e III equivalentes respectivamente a 10, 15 e 20% da remuneração total;
– Inclusão da CEMA/PECMA no rol de carreiras contempladas pela Lei 12855/13 (que contribuirá para a fixação de servidores em localidades de maior precariedade, onde é flagrante a alta rotatividade de equipes e carência de servidores);
– Criação da Gratificação por Atividade de Risco (GAR), equivalente a 20% do VB, considerando os riscos a que os servidores estão expostos (operações de fiscalização de combate à crimes ambientais, a atuação imediata em incêndios florestais e emergências ambientais, a exposição a riscos biológicos tanto nos centros de triagem de animais silvestres quanto nos laboratórios dos centros de pesquisa e conservação, de tecnologia da madeira e nas unidades de conservação).

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3 comentários

  1. Prezados,
    Acredito que, embora não citados nesta matéria, os aposentados estejam inseridos na proposta, sabendo que, muitos colegas serão os aposentados de amanhã.

  2. Sou funcionário do Ibama aposentado e sempre defendi os direitos dos servidores como eu que tem poder de polícia administrativa nas ações fazemos inúmeros inimigos logo precisando de proteção nunca deveríamos perder o direito de defesa até porque só não fiscalizamos, mais vamos morrer como agentes. No meu entendimento a lei retroage quando tira esse e outros direitos inclusive a equiparação com os que estão na atividade, tudo tem e deve ser revisto até porque não fazemos parte dos grupos políticos.!!!

  3. Proposta péssima que nada muda e cria mais separação entre os níveis, cheia de penduricalhos que tornam a carreira mais frágil. O futuro dessa carreira é a extinção se for nesse caminho. Esse governo não respeita essa carreira e usa a mesma para negociatas externas com discurso ambiental ideológico…. Não existe interesse dos ministros e do presidente em melhorar nada…Para as policias federais deu aumento sem mesmo ser solicitado e foram exatamente essas carreiras que foram contra sua reeleição… Isso ja diz tudo ao meu ver. A melhor saida é outro concurso público para outa carreira.. Essa já era……

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